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Série Vedação Industrial

A Mentira Mais Falada Sobre o Selo Mecânico

A Mentira Mais Falada Sobre o Selo Mecânico

Conteúdo do Vídeo:

Nesse vídeo nós falamos sobre a mentira mais falada sobre selo mecânico. Se você trabalha em manutenção, ou você já falou ou você já ouviu alguém falando sobre essa mentira.

A mentira mais falada a respeito de selo mecânico acontece quando o pessoal requisita a substituição de selos mecânicos, por observar vazamento acima do normal.

A frase normalmente utilizada é: "Precisar fazer manutenção na bomba por o selo mecânico está vazando."

Esta frase é mentira porque o selo mecânico vaza o tempo todo e a esse vazamento é dado o nome de "vazamento residual".

Se o selo mecanico vaza o tempo todo, então porque as pessoas dizem que ele está vazando para se referir a situação de operação anormal do selo mecânico?

O motivo é muito simples, a operação normal de um selo mecanico possui um vazamento muito baixo através das suas faces de selagem, como indicado na figura 01. Como existe atrito entre as faces e atrito viscoso, temos a geração de calor.

Essa geração de calor provoca a evaporação do líquido que está vazando e consequentemente, esse vazamento é imperceptível, ou seja, nós não conseguimos ver a olho nú, mas ele está lá. É por isso, que devemos ter cuidado ao permanecer próximo a equipamentos que operam fluidos perigosos.

Quando o selo mecânico já está danificado, ele passa a ter uma vazamento visível, dando a falsa impressão que ele começou a vazar , o que motiva as pessoas a dizerem que os selos mecânicos estão vazando.

Para entender melhor a questão de vazamento, vamos analisar a figura 01.

Explicamos em maior detalhe no vídeo "O que é e como funciona o selo mecânico" o princípio de funcionamento do selo mecânico.

Recapitulando, ele possui duas faces extremamente lisas, chamadas de faces de vedação. Uma delas gira com o eixo e a outra permanece estacionária. O fluido operado pelo equipamento entra entre essas faces, separando-as. A esse fluido entre as faces, nós chamamos de fluido de líquido. Acontece que a espessura desse filme de líquido é bem pequena, varia de 2 a 10 micrometro, de tal forma que ainda temos contato dessas faces, por isso atrito de fricção. Por outro lado, o fluido também sofre atrito viscoso devido à sua viscosidade. Esses dois atritos geram calor suficiente para evaporar o líquido, conforme mencionamos anteriormente.

O mais importante, para você que nos lê é: "Fique atento quando estiver próximo de equipamentos que operam fluido perigoso para não sofre nenhum problema."

Imagens

A Mentira Mais Falada Sobre o Selo Mecânico
A Mentira Mais Falada Sobre o Selo Mecânico
A Mentira Mais Falada Sobre o Selo Mecânico
A Mentira Mais Falada Sobre o Selo Mecânico

CONSIDERAÇÕES SOBRE O CURSO VEDAÇÃO INDUSTRIAL - SELOS MECÂNICOS

O nosso curso Vedação Industrial - Selos Mecânicos é baseado principalmente em nossa experiência de campo como engenheiro de vendas por mais de 8 anos em uma multinacional fabricantes de selos mecânicos e sistemas de selagem.


Abordamos no curso os seguintes temas:

1. Introdução aos Equipamentos Rotativos
  1.1. O que são equipamentos rotativos
  1.2. Principais tipos de empresas que operam fluidos
  1.3. Principais tipos de equipamentos rotativos presentes nas indústrias de um modo geral

2. Vedações Mais Usadas em Equipamentos Rotativos
  2.1. Importância da vedação e seus principais tipos
  2.2. As Juntas
    2.2.1. Definição de juntas
    2.2.2. Materiais usados em juntas
    2.2.3. Especificação de juntas
  2.3. Os Anéis O ou "O-Rings"
    2.3.1. Definição de anel Ó ou "O-Ring"
    2.3.2. Extrusão ou Mordidas de anéis O - Anéis Anti Extrusão
    2.3.3. Materiais mais usados em anéis O e suas características
    2.3.4. Especificação de anéis O
  2.4. Os Retentores
    2.4.1. O que são retentores
    2.4.2. A influência da pressão
    2.4.3. O que é e a importância da velocidade periférica
    2.4.4. Ábaco da velocidade periférica
    2.4.5. Excentricidades
    2.4.6. Parâmetros de montagem de retentores
    2.4.7. Tipos Mais Comuns de Retentores
  2.5. Os Isoladores de Mancal Tipo Labirinto
    2.5.1. Conceito
    2.5.2. Aplicações e características
    2.5.3. Tipos mais comuns
    2.5.4. Especificações técnicas
    2.5.5. Exemplo de aplicação
  2.6. Isolador de Mancal tipo Magnético
    2.6.1. Conceito e características
    2.6.2. Tipos mais comuns
    2.6.3. Especificações técnicas
  2.7. Equipamentos isentos de vazamento
    2.7.1. Equipamentos herméticos
    2.7.2. Equipamentos de acoplamento magnético

 

3. Gaxeta de Compressão
  3.1. O que é gaxeta
  3.2. Como funciona uma gaxeta 
  3.3. Materiais usados em gaxetas
  3.4. Formas construtivas das gaxetas
  3.5. Lubrificantes
  3.6. Procedimento para especificação de gaxetas
  3.7. Aplicações das gaxetas
    3.7.1. Válvulas
    3.7.2. Equipamentos Rotativos

 

4. Selos Mecânicos Úmidos
  4.1. Introdução aos Selos Mecânicos
    4.1.1. Revisão importância da vedação
    4.1.2. Revisão equipamentos rotativos
    4.1.3. Evolução das vedações
    4.1.4. Desenvolvimento dos selos mecânicos
    4.1.5. Componentes básicos de um selo mecânico
      4.1.5.1. Faces de vedação
      4.1.5.2. Estojo
      4.1.5.3. Elemento elástico
      4.1.5.4. Acionamentos do selo mecânico
    4.1.6. Resumo da concepção de um selo mecânico
  4.2. Funcionamento de um selo mecânico
    4.2.1. O que é película interfacial ou filme de líquido
    4.2.2. Selo mecânico tem vazamento residual?
    4.2.3. Selo mecânico versus mancal de deslizamento
    4.2.4. Funções da película interfacial
    4.2.5. Fontes de geração de calor no selo mecânico
    4.2.6. Selo mecânico trabalhando a seco
  4.3. Tipos e classificações de selos mecânicos
    4.3.1. Quanto a forma construtiva
       4.3.1.1. Selo mecânico componente
       4.3.1.2. Selo mecânico cartucho
    4.3.2. Quanto a quantidade de selos instalados no equipamento
      4.3.2.1. Selo mecânico simples
      4.3.2.2. Selo mecânico duplo
      4.3.2.3. Selo mecânico múltiplo
    4.3.3. Quanto a disposição de montagem: Selos mecânicos simples
      4.3.3.1. Selos mecânicos internos
      4.3.3.2. Selos mecânicos externos
    4.3.4. Quanto a disposição de montagem: Selos mecânicos duplos
      4.3.4.1. Selos mecânicos tandem ou em série
      4.3.4.2. Selos mecânicos face a face
      4.3.4.3. Selos mecânicos costa a costa
      4.3.4.4. Importância ou relevância da disposição de montagem
    4.3.5. Quanto a movimentação da vedação secundária
      4.3.5.1. Selos mecânicos "pusher”
      4.3.5.2. Selos mecânicos "não-pusher"
    4.3.6. Quanto ao fator de balanceamento
      4.3.6.1. O que é fator de balanceamento
      4.3.6.2. Selo mecânico balanceado
      4.3.6.3. Selo mecânico não-balanceado
    4.3.7. Quanto a reversibilidade da pressão
      4.3.7.1. Selos mecânicos não-autobalanceados
      4.3.7.2. Selos mecânicos autobalanceados
      4.3.7.3. Relevância ou importância do autobalanceamento

  4.4. Especificação de selos mecânicos
    4.4.1. Parâmetros necessários para especificação de um selo mecânico
    4.4.2. Materiais mais usados para as "faces de vedação" e suas características
    4.4.3. Materiais mais usados como vedações secundárias
    4.4.4. Efeito da temperatura na escolha dos materiais usados no selo mecânico
    4.4.5. Efeito da compatibilidade química para a escolha dos materiais usados no selo mecânico
    4.4.6. Fator pressão -velocidade periférica
  4.5. Dimensionamento de selos mecânicos - Principais grandezas calculadas
  4.6. Importância da transferência de calor para o funcionamento do selo mecânico
  4.7. Importância da termodinâmica para o funcionamento do selo mecânico
  4.8. Montagem de selos mecânicos
    4.8.1. Montagem de selos mecânicos componentes
  4.9. Montagem de selos mecânicos cartuchos

 

5. Planos ou Sistemas Auxiliares de Selagem
  5.1. Introdução aos Planos de Selagem
    5.1.1. O que são planos de selagem
    5.1.2. Parâmetros para a escolha do plano de selagem
    5.1.3. Padronização dos planos de selagem
    5.1.4. Equivalências entre as normas API, ANSI e ISO
  5.2. O que é "flush" ou "flusing"?
  5.3. O que é "quench"?
  5.4. Classificação dos Planos de Selagem Conforme a Codificação API
    5.4.1. Planos código 1: Objetivo de circulação com fluidos limpos
      5.4.1.1. Plano 01 - Circulação integral
      5.4.1.2. Plano 11 - Recirculação da descarga
      5.4.1.3. Plano 12 - Recirculação da descarga com filtro
      5.4.1.4. Plano 13 - Recirculação com inversa
      5.4.1.5. Plano 14 - Recirculação da descarga com retorno
    5.4.2. Planos código 2: Objetivo de refrigeração e com fluidos com alta temperatura
      5.4.2.1. Plano 02 - Câmara para circulação de fluido refrigerante
      5.4.2.2. Plano 21 - Recirculação com trocador de calor
      5.4.2.3. Plano 22 - Recirculação com trocador de calor e filtro
      5.4.2.4. Plano 23 - Circuito fechado com trocador de calor
      5.4.2.5. Plano 24 - Recirculação com trocador de calor e retorno
      5.4.2.6. Plano 21 versus plano 23
      5.4.3. Planos código 3: Objetivo de lubrificação e com fluidos abrasivos
      5.4.3.1. Plano 31 - Separador Ciclônico
      5.4.3.2. Plano 32 - Injeção de Fonte Externa
  5.4.4. Planos código 4: Objetivo de refrigeração e lubrificação com fluidos abrasivos e com alta temperatura
      5.4.4.1. Plano 41 - Separador ciclônico com trocador de calor
    5.4.5. Planos código 5: Objetivo de aumentar a segurança com fluidos perigosos
      5.4.5.1. Plano 51 - Selo simples com barreira
      5.4.5.2. Plano 52 - Selo duplo não pressurizado
      5.4.5.3. Plano 53A - Selo duplo pressurizado com reservatório
      5.4.5.4. Plano 53B - Selo duplo pressurizado com acumulador hidráulico
      5.4.5.5. Plano 53C - Selo duplo pressurizado com pistão diferencial
      5.4.5.6. Comparação entre o plano de 52 e plano 53A
      5.4.5.7. Plano 54 - Injeção de fonte externa
    5.4.6. Planos código 6: Objetivo de manipulação das emissões com fluidos em geral
      5.4.6.1. Plano 61 - Conexões para escorvamento e drenagem
      5.4.6.2. Plano 62 - Conexões para lavagem e limpeza
    5.4.7. Planos código 7: Objetivo de fluido barreira para gases
      5.4.7.1. Plano 71 - Barreira de gás - Opcional
      5.4.7.2. Plano 72 - Barreira de gás não-pressurizado
      5.4.7.3. Plano 74 - Barreira de gás pressurizado
      5.4.7.4. Plano 75 - Drenagem de condensado
      5.4.7.5. Plano 76 - "Vent" de vazamento não-condensado
    5.4.8. Plano não previsto na normal - Caixa selo

 

6. Introdução aos DGS ou Dry Gas Seal ou Selos a Gás Secos
  6.1. O que são e como funcionam os selos a gás ou selos sem contato
  6.2. Aplicações dos DGS
  6.3. Aplicações da tecnologia DGS em bombas
  6.4. Plano de selagem aplicados aos selos a seco - Plano 74

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