Escola de Bombas e Equipamentos: Bomba de Pistão
- gugianelli
- há 14 minutos
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A 𝗕𝗢𝗠𝗕𝗔 𝗗𝗘 𝗣𝗜𝗦𝗧𝗔̃𝗢 tem suas raízes na engenharia clássica. Os primeiros registros de sistemas semelhantes datam da Grécia antiga, com Arquimedes (sim, aquele do parafuso!) e seus experimentos com transporte de fluidos.
Mas o desenvolvimento industrial moderno da 𝗕𝗢𝗠𝗕𝗔 𝗗𝗘 𝗣𝗜𝗦𝗧𝗔̃𝗢 é atribuído aos engenheiros do século XIX, especialmente durante a Revolução Industrial, quando surgiu a necessidade de bombear água e óleo sob alta pressão em processos fabris e locomotivas a vapor.
⚙️ Princípio de funcionamento
O funcionamento da 𝗕𝗢𝗠𝗕𝗔 𝗗𝗘 𝗣𝗜𝗦𝗧𝗔̃𝗢 é baseado no movimento alternado de um pistão dentro de um cilindro, que suga o fluido por uma válvula de entrada durante o recuo, e o empurra por uma válvula de saída durante o avanço.
Isso ocorre de forma cíclica e contínua, e em alguns modelos, com múltiplos pistões sincronizados para suavizar o fluxo.
Entre os modelos mais comuns, destacam-se:
- Axiais (linha do pistão paralela ao eixo de rotação) – muito utilizadas em sistemas hidráulicos móveis.
- Radiais (pistões dispostos ao redor de um eixo central) – excelente desempenho em sistemas de alta pressão.
- De pistão simples ou duplo – variando conforme a necessidade de pulso e vazão contínua.
- Bombas de pistão oscilante (swash plate) – comuns em aeronaves e máquinas pesadas.
A 𝗕𝗢𝗠𝗕𝗔 𝗗𝗘 𝗣𝗜𝗦𝗧𝗔̃𝗢 é para aplicações que exigem alta pressão e controle, como em tratores, prensas e aviões.
Diferente das bombas de engrenagem (mais simples, mas com menor pressão), palheta (boa para fluxo contínuo, mas menos resistente) e centrífuga (usada para grandes volumes com baixa pressão), a de pistão entrega força, eficiência e durabilidade.
Apesar de mais cara, compensa em sistemas que não podem falhar.
No exemplo da animação, temos uma bomba de pistão típica utilizada em hidráulica. Mas o formato pode mudar bastante, sobretudo em aplicações para outros tipos de líquidos e pressões envolvidas.
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